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1.
Arq. gastroenterol ; 56(2): 202-208, Apr.-June 2019. graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1019452

ABSTRACT

ABSTRACT BACKGROUND: Gastroesophageal reflux disease (GERD) is one of the most prevalent gastrointestinal diseases. GERD generates significant impairment in patients' quality of life and it is associated to relevant medical resources utilization. A better understanding of GERD pathophysiology in the past five decades has favored the evolution of therapeutic strategies from non-drug interventions and antacids to more efficacious and safer alternatives. OBJECTIVE: To summarize data about the historical evolution of GERD management in Brazil, focusing on medical therapy and addressing evidence on efficacy and safety of drug classes currently recommended. METHODS: A narrative review was conducted by systematizing information about discoveries on GERD pathophysiology. We also addressed efficacy and safety of medications currently used to reduce symptoms and improve endoscopic healing of esophageal lesions. A structured search on Pubmed was performed to identify systematic reviews and meta-analysis investigating GERD outcomes positively impacted by proton pump inhibitors (PPIs), the first choice of pharmacotherapy for the disease. RESULTS: The chronological development of therapeutic measures for GERD in Brazil evolved from lifestyle interventions with relative poor effect on symptoms related to esophageal acid exposure, particularly heartburn, to effective and safe pharmacological interventions such as histamine H2-receptor antagonists and PPIs. In the present days, some drug classes play a minor role in disease management, namely prokinetics and antacids, due to their reduced efficacy and relevant safety concerns (particularly with prokinetics). The main challenge for prescribers and researchers seems to be finding long-acting acid suppressants strategies able to ameliorate patients' symptoms and quality of life, thereafter, reducing medical resource consumption. The dual delayed-release PPI dexlansoprazole seems to respond for some of the limitations other PPIs have. CONCLUSION: Recognizing the historical evolution of GERD management can help care providers to better understand therapeutic options for their patients, as well as focus on unmet needs that deserve further attention. PPIs are still the first choice therapy, with good evidence in favor of their efficacy, despite some safety concerns. However, as with any medical intervention, it is recommended to prescribe PPIs for patients with clear indication, using adequate dosing and monitoring for adverse events.


RESUMO CONTEXTO: A doença do refluxo gastroesofágico (DRGE) é uma das doenças gastrointestinais mais prevalentes, resultando em limitações significativas na qualidade de vida dos pacientes e, também, relevante utilização de recursos médicos. Um melhor entendimento da fisiopatologia da doença nas últimas cinco décadas tem favorecido a evolução das estratégias de tratamento, desde intervenções não farmacológicas e antiácidos, a alternativas mais eficazes e seguras. OBJETIVO: Resumir os dados sobre a evolução histórica do manejo da DRGE no Brasil, focando na terapia medicamentosa e abordando evidências sobre a eficácia e segurança de classes medicamentosas atualmente recomendadas. MÉTODOS: Uma revisão narrativa foi conduzida para sistematizar informações sobre descobertas na fisiopatologia da DRGE e, também, sobre a eficácia e segurança de medicamentos utilizados atualmente para reduzir os sintomas e melhorar a cicatrização endoscópica de lesões esofágicas. Uma busca estruturada na base de dados Pubmed foi realizada para identificar revisões sistemáticas e metanálises que investigassem desfechos da doença impactados positivamente pelos inibidores da bomba de prótons (IBPs), a primeira escolha farmacológica para a doença. RESULTADOS: O desenvolvimento cronológico das medidas terapêuticas para a DRGE no Brasil evoluiu de modificações no estilo de vida que demonstraram relativamente pouco efeito sobre os sintomas relacionados à exposição esofágico ao ácido, particularmente a azia, a intervenções farmacológicas eficazes e seguras como os anti-histamínicos H2 e os IBPs. Atualmente, algumas classes de medicamentos exercem um papel menor no manejo da doença, procinéticos e antiácidos por exemplo, devido à sua eficácia reduzida e a preocupações relevantes quanto a segurança (particularmente com os procinéticos). O principal desafio para os prescritores e pesquisadores parece ser encontrar estratégias supressoras de ácidos de longa duração capazes de melhorar os sintomas e a qualidade de vida dos pacientes, reduzindo assim o consumo de recursos médicos. O dexlansoprazol, um IBP de liberação retardada dupla, parece responder a algumas limitações que outros IBPs têm. CONCLUSÃO: O reconhecimento da evolução histórica do manejo da DRGE pode auxiliar aos profissionais assistentes a melhor entender as opções terapêuticas para seus pacientes, assim como focar em necessidades não atendidas que necessitem de maior atenção. IBPs ainda são a terapia de escolha inicial, com boas evidências a favor de sua eficácia, apesar algumas questões acerca da segurança de seu uso. No entanto, assim como para qualquer intervenção medicamentosa, é recomendada a prescrição dos IBPs para pacientes com indicação clara, utilizando doses adequadas e monitorando a ocorrência de eventos adversos.


Subject(s)
Humans , Behavior Therapy/methods , Gastroesophageal Reflux/therapy , Evidence-Based Medicine , Life Style , Proton Pump Inhibitors/therapeutic use , Histamine H2 Antagonists/therapeutic use , Antacids/therapeutic use , Antiemetics/therapeutic use
2.
Arq. gastroenterol ; 54(4): 271-280, Oct.-Dec. 2017. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-888225

ABSTRACT

ABSTRACT BACKGROUND: Proton pump inhibitors and histamine H2 receptor antagonists are two of the most commonly prescribed drug classes for pediatric gastroesophageal reflux disease, but their efficacy is controversial. Many patients are treated with these drugs for atypical manifestations attributed to gastroesophageal reflux, even that causal relation is not proven. OBJECTIVE: To evaluate the use of proton pump inhibitors and histamine H2 receptor antagonists in pediatric gastroesophageal reflux disease through a systematic review. METHODS: A systematic review was performed, using MEDLINE, EMBASE and Cochrane Central Register of Controlled Trials databases. The search was limited to studies published in English, Portuguese or Spanish. There was no limitation regarding date of publication. Studies were considered eligible if they were randomized-controlled trials, evaluating proton pump inhibitors and/or histamine H2 receptor antagonists for the treatment of pediatric gastroesophageal reflux disease. Studies published only as abstracts, studies evaluating only non-clinical outcomes and studies exclusively comparing different doses of the same drug were excluded. Data extraction was performed by independent investigators. The study protocol was registered at PROSPERO platform (CRD42016040156). RESULTS: After analyzing 735 retrieved references, 23 studies (1598 randomized patients) were included in the systematic review. Eight studies demonstrated that both proton pump inhibitors and histamine H2 receptor antagonists were effective against typical manifestations of gastroesophageal reflux disease, and that there was no evidence of benefit in combining the latter to the former or in routinely prescribing long-term maintenance treatments. Three studies evaluated the effect of treatments on children with asthma, and neither proton pump inhibitors nor histamine H2 receptor antagonists proved to be significantly better than placebo. One study compared different combinations of omeprazole, bethanechol and placebo for the treatment of children with cough, and there is no clear definition on the best strategy. Another study demonstrated that omeprazole performed better than ranitidine for the treatment of extraesophageal reflux manifestations. Ten studies failed to demonstrate significant benefits of proton pump inhibitors or histamine H2 receptor antagonists for the treatment of unspecific manifestations attributed to gastroesophageal reflux in infants. CONCLUSION: Proton pump inhibitors or histamine H2 receptor antagonists may be used to treat children with gastroesophageal reflux disease, but not to treat asthma or unspecific symptoms.


RESUMO CONTEXTO: Inibidores de bomba de prótons e antagonistas dos receptores H2 da histamina são duas das mais comumente prescritas classes de medicações para a doença do refluxo gastroesofágico pediátrica, mas sua eficácia é controversa. Muitos pacientes são tratados com essas drogas por manifestações atípicas atribuídas ao refluxo gastroesofágico, mesmo que uma relação causal não esteja comprovada. OBJETIVO: Avaliar os inibidores da bomba de prótons e os antagonistas dos receptores H2 da histamina na doença do refluxo gastroesofágico pediátrica através de uma revisão sistemática. MÉTODOS: Realizou-se uma revisão sistemática, utilizando as bases de dados MEDLINE, EMBASE e Cochrane Central Register of Controlled Trials. A pesquisa foi limitada a estudos publicados em inglês, português e espanhol. Não houve limitação quanto à data de publicação. Os estudos foram considerados elegíveis se fossem ensaios controlados randomizados que avaliassem inibidores da bomba de prótons e/ou antagonistas dos receptores H2 da histamina para o tratamento da doença do refluxo gastroesofágico pediátrica. Estudos publicados apenas como resumos, estudos que não avaliassem desfechos clinicamente relevantes e estudos que comparassem exclusivamente diferentes doses do mesmo fármaco foram excluídos. A extração de dados foi realizada por pesquisadores independentes. O protocolo do estudo foi registrado na plataforma PROSPERO (CRD42016040156). RESULTADOS: Após a análise das 735 referências identificadas, 23 estudos (1598 pacientes randomizados) foram incluídos na revisão sistemática. Oito estudos demonstraram que tanto os inibidores da bomba de prótons como os antagonistas dos receptores H2 da histamina eram eficazes contra as manifestações típicas da doença de refluxo gastroesofágico e que não havia evidências de benefício na combinação dessas classes de drogas ou na prescrição rotineira de tratamentos de manutenção de longo prazo. Três estudos avaliaram o efeito dos tratamentos em crianças com asma e, nem os inibidores da bomba de prótons, nem os antagonistas dos receptores H2 da histamina se mostraram significativamente melhores do que o placebo. Um estudo comparou diferentes combinações de omeprazol, betanecol e placebo para o tratamento de crianças com tosse, e não há uma definição clara sobre a melhor estratégia terapêutica. Outro estudo demonstrou que o omeprazol apresentou melhor desempenho do que a ranitidina para o tratamento de manifestações extraesofágicas da doença do refluxo gastroesofágico. Dez estudos não tiveram sucesso em demonstrar benefícios significativos dos inibidores da bomba de prótons ou dos antagonistas dos receptores H2 da histamina para o tratamento de manifestações inespecíficas atribuídas ao refluxo gastroesofágico em crianças menores de 1 ano de idade. CONCLUSÃO: Inibidores da bomba de prótons ou antagonistas dos receptores H2 da histamina podem ser utilizados para tratar crianças com doença de refluxo gastroesofágico, mas não para tratar asma ou sintomas inespecíficos.


Subject(s)
Humans , Child, Preschool , Child , Gastroesophageal Reflux/drug therapy , Proton Pump Inhibitors/therapeutic use , Histamine H2 Antagonists/therapeutic use , Randomized Controlled Trials as Topic , Proton Pump Inhibitors/adverse effects , Histamine H2 Antagonists/adverse effects
3.
São Paulo med. j ; 134(6): 473-479, Nov.-Dec. 2016. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-846257

ABSTRACT

ABSTRACT: CONTEXT AND OBJECTIVE: The prevalence of vitamin B12 deficiency varies from 5.8% to 30% among patients undergoing long-term treatment with metformin. Because of the paucity of data on Brazilian patients, this study aimed to determine the frequency of B12 deficiency and related factors among Brazilian patients with type 2 diabetes mellitus (T2DM) using metformin. DESIGN AND SETTING: Cross-sectional study at a public university hospital. METHODS: Patients with T2DM and a control group of non-diabetics were included. Serum B12 levels were measured and biochemical B12 deficiency was defined as serum levels < 180 pg/ml. Associations between B12 deficiency and age, duration of T2DM, duration of use and dosage of metformin, and use of proton pump inhibitors (PPIs) or histamine H2 antagonists were determined. RESULTS: 231 T2DM patients using metformin (T2DM-met) and 231 controls were included. No difference in the frequency of PPI or H2-antagonist use was seen between the groups. B12 deficiency was more frequent in the T2DM-met group (22.5% versus 7.4%) and this difference persisted after excluding PPI/H2-antagonist users (17.9% versus 5.6%). The factors that interfered with serum B12 levels were PPI/H2-antagonist use and duration of metformin use ≥ 10 years. Use of PPI/H2-antagonists was associated with B12 deficiency, with an odds ratio of 2.60 (95% confidence interval, 1.34-5.04). CONCLUSIONS: Among T2DM patients, treatment with metformin and concomitant use of PPI/H2-antagonists are associated with a higher chance of developing B12 deficiency than among non-diabetics.


RESUMO: CONTEXTO E OBJETIVO: A prevalência de deficiência de vitamina B12 varia de 5,8% a 30% nos pacientes em tratamento a longo prazo com metformina. Devido à escassez de dados em pacientes brasileiros, este estudo determinou a frequência de deficiência de B12 e fatores relacionados em pacientes brasileiros com diabetes mellitus tipo 2 (DM2) usando metformina. TIPO DE ESTUDO E LOCAL: Estudo transversal em hospital público universitário. MÉTODOS: Pacientes com DM2 e um grupo controle de não diabéticos foram incluídos. Os níveis séricos de vitamina B12 foram dosados e deficiência bioquímica de B12 foi definida como níveis séricos < 180 pg/ml. Foi investigada a associação entre deficiência de B12 e idade, duração do DM2, duração do uso e dose de metformina, uso de inibidores de bomba de prótons (IBP) ou antagonistas dos receptores histamínicos H2 (antagonistas-H2). RESULTADOS: 231 pacientes DM2 usando metformina (DM2-met) e 231 controles foram incluídos. Não houve diferença na frequência de uso de IBP/antagonistas-H2 entre os grupos. Deficiência de B12 foi mais frequente no grupo DM2-met (22,5% versus 7,4%) e essa diferença persistiu após exclusão dos usuários de IBP/antagonistas-H2 (17,9% versus 5,6%). Fatores que interferiram nos níveis séricos de B12 foram: uso de IBP/antagonistas-H2 e duração do uso de metformina ≥ 10 anos. O uso de IBP/antagonistas-H2 associou-se com deficiência de B12, com um risco relativo de 2,60 (95% intervalo de confiança, 1,34-5,04). CONCLUSÕES: Considerando pacientes com DM2, o tratamento com metformina e uso concomitante de IBP/antagonistas-H2 estão associados com maior chance de desenvolver deficiência de B12 quando comparado aos não diabéticos.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Middle Aged , Aged , Vitamin B 12 Deficiency/chemically induced , Vitamin B 12 Deficiency/epidemiology , Diabetes Mellitus, Type 2/drug therapy , Hypoglycemic Agents/adverse effects , Metformin/adverse effects , Vitamin B 12/blood , Brazil/epidemiology , Case-Control Studies , Logistic Models , Prevalence , Cross-Sectional Studies , Risk Factors , Statistics, Nonparametric , Proton Pump Inhibitors/adverse effects , Histamine H2 Antagonists/adverse effects , Hospitals, Public
4.
Arq. gastroenterol ; 53(1): 36-43, Jan.-Mar. 2016. graf
Article in English | LILACS | ID: lil-777120

ABSTRACT

ABSTRACT Background Nonsteroidal anti-inflammatory drugs induces gastric mucosal lesions because of its acidic properties. Ranitidine, an H2 receptor antagonist, has proved beneficial in patients with gastric ulcers. Objective The present study was performed to assess the effect of administering ranitidine in Nonsteroidal anti-inflammatory drugs (diclofenac, nimesulide) induced gastropathy, and their effect on the histopathology of stomach, kidney and liver. Methods Diclofenac, nimesulide, and ranitidine were administered in doses of 2, 4, and 6 mg/kg, p.o. once daily for 14 days, and their effect on gastric volume, acidity, mean ulcer number, and gastric pH. In addition, histopathological examination was also performed on sections of stomach, kidney and liver. Results Following the administration of diclofenac or nimesulide, all the gastric parameters were significantly altered as well as the histopathology of stomach, liver and kidney. In the control group, the renal sections showed normal glomeruli with no thickening of glomerular basement membrane, while in diclofenac alone, nimesulide alone, and ranitidine with nimesulide groups, the thickening of glomerular basement membrane was observed. These alterations were observed to be reversed in the ranitidine with diclofenac group. In the sections from the liver, the control group showed anastomosing plates and cords of cuboidal hepatocytes with round well stained nuclei and abundant cytoplasm. In the ranitidine with diclofenac, and ranitidine with nimesulide groups, mild dilatation of sinusoids is seen coupled with prominence of central vein. In the diclofenac alone and nimesulide alone groups, the proximal and distal convoluted tubules show mild focal tubular necrosis. In the gastric sections, the control group showed several folds forming villi, and the epithelial lining surface of the mucosa. In the ranitidine with diclofenac, and ranitidine with nimesulide groups, the duodenum showed scattered inflammatory cells composed predominantly of lymphocytes. In diclofenac alone and nimesulide alone group, the sections from the gastric areas showed partial necrosis and mild chronic inflammation respectively. Conclusion The study, therefore, has provided therapeutic rationale towards simultaneous administration of H2 receptor blocker ranitidine with diclofenac to be more beneficial as compared to ranitidine with nimesulide, to minimise the gastric intolerance of diclofenac in long term treatment of inflammatory conditions.


RESUMO Contexto Anti-inflamatórios não esteroidais induzem lesões da mucosa gástrica devido às suas propriedades ácidas. Ranitidina, um antagonista dos receptores H2, revelou-se benéfico em pacientes com úlceras gástricas. Objetivo - O presente estudo foi realizado para avaliar o efeito da administração de ranitidina em gastropatia induzida por anti-inflamatórios não esteroidais (diclofenaco, nimesulida) e seu efeito sobre a histopatologia do estômago, dos rins e fígado. Métodos Diclofenaco, nimesulida e ranitidina foram administradas em doses de 2, 4 e 6 mg/kg, p.o. uma vez diariamente por 14 dias e seu efeito sobre o volume gástrico, acidez, significam o número de úlcera e o pH gástrico. Além disso, o exame histopatológico também foi realizado em seções do estômago, dos rins e fígado. Resultados Após a administração de diclofenaco ou nimesulida, todos os parâmetros gástricos foram significativamente alterados assim como a histopatologia do estômago, fígado e rim. No grupo controle, as seções renais mostraram glomérulos normais sem espessamento da membrana basal glomerular, enquanto em diclofenaco isolado, nimesulida isolado e grupos com ranitidina e nimesulida, foi observado espessamento da membrana basal glomerular. Estas alterações observou-se serem revertidas no grupo ranitidina com diclofenaco. As seções do fígado, o grupo controle mostrou placas e cordões de hepatócitos cuboidais anastomosados com núcleos bem demarcados e citoplasma abundante. Nos grupos ranitidina com diclofenaco e ranitidina com nimesulida, leve dilatação dos sinusoides é vista acoplados com proeminência de veia central. Nos grupos diclofenaco e nimesulida sozinhos, túbulos proximais e distais contorcidos mostram necrose tubular focal leve. Nas secções gástricas, o grupo controle mostrou várias dobras formando vilosidades e a superfície do revestimento epitelial da mucosa. Nos grupos ranitidina com diclofenaco e ranitidina com nimesulida, o duodeno mostrou dispersas células inflamatórias predominantemente compostas por linfócitos. Nos grupos diclofenaco e nimesulida sozinhos, as secções de áreas gástricas mostraram necrose parcial e inflamação crônica moderada respectivamente. Conclusão - O estudo, portanto, forneceu o fundamento terapêutico para administração simultânea de bloqueador de receptor H2 (ranitidina) com diclofenaco, sendo mais benéfica em comparação com ranitidina com nimesulida para minimizar a intolerância gástrica de diclofenaco no tratamento a longo prazo de condições inflamatórias.


Subject(s)
Animals , Male , Female , Rats , Ranitidine/pharmacology , Stomach Ulcer/prevention & control , Sulfonamides/pharmacology , Anti-Inflammatory Agents, Non-Steroidal/pharmacology , Diclofenac/pharmacology , Histamine H2 Antagonists/pharmacology , Stomach Ulcer/chemically induced , Rats, Wistar , Gastric Mucosa/drug effects , Gastric Mucosa/pathology , Intestinal Mucosa/drug effects , Intestinal Mucosa/pathology , Kidney/drug effects , Kidney/pathology
5.
Rev. colomb. enferm ; 11(1): 82-92, Octubre de 2015.
Article in Spanish | BDENF, LILACS, COLNAL | ID: biblio-1005674

ABSTRACT

La introducción de los moduladores de acidez gástrica como profilaxis contra las úlceras por estrés en pacientes críticos se ha \r\nido convirtiendo en una práctica de rutina tanto en la unidad de cuidados intensivos como fuera de esta; sin embargo, el desco\r\n-\r\nnocimiento de la fisiopatología de la enfermedad, las indicaciones de uso de moduladores de pH como profilácticos, los riesgos \r\nasociados a la prescripción indiscriminada y de las guías disponibles sobre esta práctica han llevado a un uso descontrolado \r\nde medicamentos como omeprazol y ranitidina, lo cual aumenta los costos para los hospitales y predispone a los pacientes a \r\npresentar enfermedades como neumonía. Con el objetivo de revisar los factores de riesgo asociados a esta patología, la eficacia \r\nde esta medida, sus indicaciones y posibles complicaciones tanto dentro como fuera de las unidades de cuidados intensivos, se \r\nrealizó una revisión de la literatura. Esta incluyó artículos disponibles en diferentes bases de datos que hicieran referencia al manejo \r\nprofiláctico de úlceras por estrés desde 1980 hasta 2014. Se encontró que, según la literatura actual, el uso de la profilaxis contra \r\núlceras por estrés es una práctica muy debatida en el caso de los pacientes críticos y, lo que es más importante, en los no críticos \r\naún no existen recomendaciones de uso o factores de riesgo establecidos. Por esta razón, la extrapolación de esta conducta a \r\npacientes fuera de la unidad de cuidados intensivos es injustificada hasta el momento.


The introduction of acid gastric modulators in critical patients \r\nas prophylaxis against stress ulcers has increasingly become \r\na routine practice both in the intensive care unit and outside \r\nof it. However, lack of knowledge about topics including \r\nthe physiopathology of the disease, directions for use of pH \r\nmodulators as a prophylactic, the associated risk of over-pre\r\n-\r\nscription, and guidelines available about this practice has led \r\nto an overuse of drugs like omeprazole and ranitidine, making \r\nhospitalization more expensive and predisposing patients \r\nto diseases like pneumonia. The objective of this article is \r\nto review the risk factors associated with this pathology, the \r\nefficacy of this action, and the complications and indications \r\ninside and outside of intensive care units using all available \r\ndata through 2014. In the end we conclude that at this time \r\nand with the new evidence, the use of prophylaxis against \r\nstress ulcers in critical patients is a widely debated practice and \r\nmore importantly there are no recommendations for its use or \r\nestablished risk factors in the non-critical population, leading \r\nus to conclude that extrapolation to patients outside of inten\r\n-\r\nsive care is not justified up to date.


A introdução dos moduladores de acidez gástrica como \r\nprofilaxia contra as úlceras por estresse em pacientes críticos \r\nconverteu-se em prática de rotina tanto na unidade de cuidados \r\nintensivos como fora desta. No entanto, o desconhecimento \r\nda fisiopatologia da doença, as indicações de uso de modula\r\n-\r\ndores de pH como profiláticos, os riscos associados à prescrição \r\nindiscriminada e as orientações disponíveis sobre esta prática \r\nlevaram a um uso descontrolado de medicamentos como \r\nomeprazol e ranitidina, aumentando o custo para os hospi\r\n-\r\ntais e predispondo os pacientes a doenças como pneumonia. \r\nCom o objetivo de revisar os fatores de risco associados a esta \r\npatologia, a eficácia desta medida, suas indicações e possí\r\n-\r\nveis complicações tanto dentro como fora das unidades de \r\ncuidado intensivo, foi realizada uma revisão da literatura. Esta \r\nincluiu artigos disponíveis em diferentes bancos de dados que \r\nse referiram ao manuseio profilático de úlceras por estresse, \r\ndesde 1980 até 2014. Descobriu-se que, segundo a literatura \r\natual, o uso de profilaxia contra úlceras por estresse é uma \r\nprática muito debatida no caso dos pacientes críticos e, o que \r\né mais importante, para os não críticos ainda não existem reco\r\n-\r\nmendações de uso ou fatores de risco estabelecidos. Por este \r\nmotivo, a extrapolação desta conduta com pacientes fora da \r\nunidade de cuidados intensivos é injustificada até o momento.


Subject(s)
Ranitidine , Ulcer , Omeprazole , Proton Pump Inhibitors , Histamine H2 Antagonists
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